11.7.10

Onde estiveram os goleiros?


   Grandes jogadores. Grandes partidas. Grandes momentos… Grandes histórias… Grandes personagens, E grandes frangos… A Copa teve de tudo um pouco (ou muito). Só não foi farta em goleiros. A camisa 1 andou em baixa na África do Sul. Tivemos heróis pontuais, mas efêmeros. Duravam o instante cruel em que a Jabulani cruzava o campo aberto até o gol. A culpa não era da bola. Ninguém quis assumir a responsabilidade. Mas, doa a quem doer, achar um goleiro acima de qualquer falha nessa Copa é como freqüentar um estádio na África do Sul e não ouvir o barulho da vuvuzela. Esqueça esse devaneio.
 
    Apostava-se em Julio Cesar. Falhou na hora decisiva. Buffon se machucou. Os ingleses justificaram a fama nem tão recente assim de que achar um goleiro para o English Team é como não ir a uma banca de jornal em Londres e não dar de cara com uma fofoca pesada em algum tablóide. Onde estavam eles? Sergio Romero, da Argentina? Façam-me um favor…



    Procure nos semifinalistas. Nestor Muslera falhou nos três gols da Alemanha contra o Uruguai. Manuel Neuer é bom, mas não assombra, não chega a ser sedutor. Stekelenburg é bom. E ponto. Mas ta,bem não empolga. E até Iker Casillas começou mal, e só cresceu a partir do mata-mata, entrando firme na briga pelo posto de number 1 entre os números 1 da Copa.

   Para não dizer que só vi equívocos, cito o português Eduardo como o melhor do Mundial. Foi eliminado com apenas um gol sofrido (David Villa). Valladares, de Honduras fez um portento de defesa contra o Chile. Kingson, de Gana, foi bem. Handanovic, da Eslovênia, idem. Mas, sejamos francos, nenhum deles teve atuações antológicas suficientes para invadir, por exemplo, o imaginário de uma criança que sonha ser goleiro na vida. Basicamente, faltou presença debaixo das traves no Mundial da África do Sul.

   Mas as luvas, foram as que mais chamaram a atenção. Estes são os modelos de luvas desenvolvidos por algumas das principais fabricantes para a Copa do Mundo. Aproveitando o clima festivo do primeiro Mundial no continente africano, as empresas apelaram para um visual multicolorido.

Da esquerda para direita, Nike T90 Grip, Reusch Xosa Pro G1, Puma PowerCat 2.10 e Uhlsport Fangmashine Sudafrika.



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