15.11.09

Rapidinhas 35° rodada ( Jogos de Sábado )

Nesse Sábado tivemos 3 jogos pelo Campeonato Brasileiro. Todos começando 19:30. Lembrando que a partir dessa rodada, os jogos começaram com 1 hora de atraso. Ex.: Os jogos que eram às 16:00 começaram às 17:00, os de 18:30, começaram às 19:30.

Começando pelo jogo do líder São Paulo:




São Paulo 2 X 0 Vitória


Coloque ai mais uma vitória para o time Tricolor! O São Paulo venceu mais uma. Desta vez sobre o apático Vitória. Faltando 3 rodadas para o fim do campeonato, o time ficou mais perto do Hepta campeonato. Com o triunfo, os são-paulinos vão a 62 pontos e abrem três de vantagem sobre o Palmeiras, faltando apenas três rodadas para o fim da competição. Já o Vitória, com 44 pontos, segue em 13º.



Um jogo quente, com clima de final. Pelo menos para o São Paulo, que jogava para assumir a liderança isolada do Brasileirão. Os tricolores dominaram boa parte do primeiro tempo, com 55% de posse de bola, oito finalizações, contra três do Vitória, e quatro chances claras de gol. O time baiano teve apenas uma. E foi justamente nesse lance de perigo do Leão que o clima entre os são-paulinos esquentou.

Aos 15 minutos, Ramon cobrou faltou falta da esquerda. Rogério Ceni defendeu com os pés e, na sobra Washington afastou o perigo mandando a bola para escanteio. Hugo e André Dias começaram a discutir rispidamente, um acusando o outro de ter falhado no lance. O zagueiro deu um soco no queixo do meia, que, na resposta, acertou um tapa no rosto do companheiro. Eles foram contidos pelo volante Arouca, mas levaram o amarelo.

O lance, porém, não fez com que o São Paulo perdesse a linha. O time seguia em cima, trocando passes e envolvendo o adversário, que tentava explorar os contra-ataques armados por Ramon. Gláucio até conseguia receber em condições na frente, mas as jogadas não seguiam.

Aos 24, o gol tricolor, que estava maduro, saiu. Hernanes lançou Jorge Wagner na esquerda. O meia, em posição duvidosa, dominou e virou para Washington, que entrava pela direita. O camisa 9 recebeu na mesma linha da zaga, fez jogada individual e chutou cruzado. Viafara espalmou, mas a bola sobrou para o próprio Jorge Wagner, que estufou a rede num chute de esquerda. Na comemoração, Hugo e André Dias se abraçaram e fizeram as pazes.

O Morumbi explodiu. A tensão dos tricolores deu lugar a uma euforia que se traduziu no coro:

- O campeão voltou, o campeão voltou.






Jorge Wagner marcou 5 gols nos últimos 6 jogos do São Paulo.




O São Paulo tratou de garantir sua vitória logo no início do segundo tempo. Aos três minutos, Hernanes roubou a bola pela direita e cruzou para a pequena área. Hugo entrou como um raio pelo meio da defesa do Leão e cabeceou firme. Viafara, como no lance do primeiro gol, não conseguiu segurar. Ele chegou a bater na bola, mas não o suficiente para impedir que ela entrasse.

O gol tranquilizou o São Paulo. O Vitória não conseguia armar jogadas. Tentava trocar passes, mas sem conseguir se aproximar do gol defendido por Rogério Ceni. Assim, o Tricolor tinha tranquilidade e espaço para atacar. Hernanes, livre, ditava o ritmo da equipe da casa. Aos 22, o camisa 10 arrancou, invadiu a área pela direita e acertou um chute rasteiro. Viafara mandou para escanteio.

Rogério só foi trabalhar aos 29, num chute de fora da área de Neto Berola. Bem colocado, o capitão tricolor defendeu sem muita dificuldade. O jogo do Vitória se resumia nisso: chutes de longe. O São Paulo se fechava muito bem e dificultava as ações adversárias.

A partir dos 30, os baianos pararam de atacar e deram campo para os donos da casa criarem várias chances. Algumas delas, muito boas. Aos 43, Washington desperdiçou uma incrível. Marlos entrou pela esquerda e cruzou rasteiro, na medida, para o camisa 9. Era só escolher o canto e ampliar, mas o atacante conseguiu errar.

Como a chance perdida não fez falta, a torcida nem ligou. Os tricolores preferiram exaltar a vitória e a proximidade do título.


O São Paulo volta a jogar no próximo domingo, contra o Botafogo, às 17h, no Engenhão, no Rio. Já o Vitória, no mesmo dia, mas às 19h30m, enfrentará o Barueri, no Barradão, em Salvador.
 



  Coritiba 2 X 1 Atlético-MG





Nuvens de fumaça verde anunciavam que o Atlético-MG não teria vida fácil num Couto Pereira lotado. A festa da empolgada torcida do Coritiba antes do jogo contagiou o time, ansioso para eliminar de vez o risco de rebaixamento. Com Pedro Ken bem aberto pela direita, e Marcelinho Paraíba na esquerda, o Coxa tomou a iniciativa e adiantou a marcação.

Bem postado, o Galo optou pelos contra-ataques e quase se deu bem. Aos 12 minutos, o zagueiro Pereira falhou na frente de Eder Luis e perdeu a bola. O veloz atacante atleticano fez uma linda assistência para Diego Tardelli na área. O artilheiro do Brasileirão com 18 gols, ao lado de Adriano, tocou na saída de Vanderlei, mas errou o alvo por pouco. Um silêncio angustiante precedeu respirações de alívio.

Comandado por um técnico de perfil tranquilo, o Coxa jogou bem ao estilo de Ney Franco. Soube esperar o momento certo para trabalhar a bola e criar a chance. Sob a batuta de Marcelinho Paraíba, parecia mais fácil chegar ao gol. Aos 19 minutos, o meio-campista tabelou com Rômulo e deixou o companheiro na marca do pênalti. Entre dois marcadores, o atacante apareceu com velocidade para bater rasteiro: 1 a 0. 







Apesar da desvantagem, o Atlético não se desesperou, só que o Coritiba recuou naturalmente como se chamasse o adversário. Um risco muito alto contra um dos times que ainda brigam pelo título. Sem conseguir furar a retranca, os atletas de Celso Roth escolheram os chutes de longe. Ricardinho e Jonílson tentaram, aos 37 e aos 41, mas esbarraram em boas defesas de Vanderlei.

O goleiro Carini evitou o pior diante de Marcelinho Paraíba. Quando o camisa 9 recebeu lindo passe de Leandro Donizete na área e soltou a bomba, o uruguaio teve de se esticar para não levar o segundo. No rebote, Donizete bateu firme e assustou. Lá na frente, pouco acionado, Tardelli foi figura discreta.

Galo se encontra e empata, mas Coxa vence

“Não podemos errar”. Dez entre dez jogadores usam a frase na reta final do Brasileirão. Só que nem todos seguem à risca. Leandro Donizete e Jéci, ambos do Coritiba, foram vítimas da velha máxima no segundo tempo. Primeiro o volante. Aos seis minutos, ele vacilou perto de Diego Tardelli. O goleador puxou a marcação para o lado esquerdo da área e rolou com açúcar e afeto para Eder Luis. Desligado na pequena área, o atacante não conseguiu dominar.

O zagueiro do Coxa fez pior, três minutos depois. Além de perder na corrida para Eder e permitir que o adversário chutasse, Jéci simplesmente entregou o rebote da defesa de Vanderlei para o atacante atleticano. Com calma e categoria, Eder chutou quase sem ângulo para empatar: 1 a 1.

Marcelinho e Rômulo tentaram não perder muito tempo para reagir, mas esbarraram em Carini e na falta de pontaria. Para Tardelli faltou sorte. Mais ativo em campo, o atacante parou no poste, aos 19. O chute forte venceu Vanderlei, mas não a trave.

Na metade da etapa final os técnicos começaram a mexer nos times. Ney Franco tirou Rodrigo Heffner e lançou o veloz Marcos Aurélio, além de Renatinho na vaga de Jaílton. Roth, por sua vez, renovou o fôlego no meio-campo com a entrada de Tchô no lugar de Ricardinho.

As mudanças de Ney funcionaram melhor, e o Coritiba se mostrou mais disposto para a vitória. O resultado demorou, mas apareceu. Aos 39, Rômulo foi derrubado grosseiramente na área por Pedro Benítez, que foi expulso. Na cobrança do pênalti, Marcelinho Paraíba não decepcionou a galera coxa-branca. Bomba no meio do gol, 2 a 1 no placar, e tapas no braço em sinal de raça. Resultado importantíssimo para evitar qualquer mancha no centenário do clube.


O Galo permanece em quarto na classificação, com 56 pontos, mas pode ser ultrapassado pelo Inter, que enfrenta o Santos neste domingo e tem 53. Para o Coxa a situação fica bem mais confortável. A equipe de Ney Franco chega a 44 pontos e abre oito da zona de rebaixamento.  


Cruzeiro 1 X 1 Grêmio 

Embora os dois primeiros ataques tenham sido do Grêmio, o Cruzeiro dominou os 25 minutos iniciais, com mais volume de jogo e boas chances de gol criadas. A primeira grande oportunidade cruzeirense aconteceu aos três minutos, quando Gilberto recebeu belo passe de Wellington Paulista e quase marcou, chutando à direita da meta de Victor.

Aos 15, Wellington Paulista chutou para a rede, mas o árbitro Marcelo de Lima Henrique assinalou impedimento e, acertadamente, anulou o gol. Quando o cronômetro marcava por volta de 20 minutos, a torcida celeste encontrou um bom motivo para comemorar: o gol sofrido pelo rival Atlético-MG diante do Coritiba, na capital paranaense.

Em campo, porém, o Grêmio começou a gostar do jogo. Gradativamente, ia se acertando em campo, com boa postura defensiva, Tcheco e Adilson ligando as jogadas, Douglas Costa se movimentando bem, e Maxi López fazendo a função de pivô no ataque.

Treinado pelo interino Marcelo Rospide, o Grêmio assumiu o domínio na reta final do primeiro tempo e ofereceu perigo em alguns momentos. Nesse período de superioridade gaúcha, brilhou a estrela do goleiro Fábio, que fez boas defesas. 







Impaciente, a torcida cruzeirense pediu a entrada do equatoriano Guerrón logo no começo do segundo tempo. Aos oito minutos, depois de tomar conhecimento do gol de empate do Atlético-MG, cobrou raça do time. E pediu Guerrón, de novo.
Saudado com gritos de “Fica, Adilson” antes do jogo, o técnico Adilson Batista - que estaria na mira do próprio Grêmio para a vaga de Paulo Autuori - resolveu atender à sugestão da torcida e foi além, sacando Jonathan e Thiago Ribeiro para a entrada de Guerrón e Soares.

Logo na primeira jogada após as substituições, o Cruzeiro contra-atacou com perfeição, justamente com os dois que haviam acabado de entrar: Guerrón recebeu na direita e cruzou rasteiro para Soares, derrubado na área pelo goleiro Victor. Pênalti marcado. Gilberto cobrou com categoria no canto direito e fez 1 a 0.

Com a vantagem no placar, o Cruzeiro passou a explorar os contragolpes, principalmente com Guerrón pela direita. E a festa da torcida - esta sempre ligada no radinho - aumentou quando o Coritiba fez 2 a 1 no Galo. Aos 41 minutos, Soares deixou o campo chorando e sentindo muitas dores no tornozelo direito. Como o Cruzeiro já havia feito as três substituições, ficou com dez jogadores em campo.

O Grêmio perdeu a cabeça: Túlio e Fábio Santos receberam o cartão vermelho aos 39 e aos 43 minutos, respectivamente. Mas não perdeu a vontade de empatar. Já nos acréscimos, aos 46, Herrera marcou após duas tentativas. Na primeira, falhou em toque de letra após passe de Maxi López. Mas em seguida se jogou na bola e, de bico, chutou para rede.

 Assim, depois de permanecer por 20 minutos no G-4, enquanto vencia por 1 a 0, o Cruzeiro voltou à quinta posição do Campeonato Brasileiro após o gol sofrido. Soma 55 pontos, sete a menos do que o líder São Paulo e um atrás do quarto colocado Atlético-MG. Na próxima rodada, o time de Adilson Batista encara o Atlético-PR na Arena da Baixada, às 19h30m de sábado.

O Grêmio, em seu primeiro jogo sem Paulo Autuori, segue praticamente sem ambições na competição: tem 49 pontos e está em oitavo lugar. Volta a entrar em campo na quarta-feira, às 21h50m, para receber o Palmeiras no Olímpico.

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