Apesar de ter participado de todas as partidas do Campeonato Paulista até agora, duas delas começando no banco de reservas, Tcheco ainda não conquistou definitivamente a confiança da Fiel, principalmente nas vezes em que trajou a camisa 10 corintiana.
Por isso, o ex-gremista não se incomodou em abrir mão do cobiçado número e, mesmo sem jeito, até sugeriu ao técnico Mano Menezes quais os candidatos ideais para usá-la na Libertadores da América, competição na qual a numeração adotada é fixa.
"Quem? Foge da minha responsabilidade isso (quem deve ser o 10), né, mas acho que, dentro das características do nosso time, o Danilo tem esse perfil, o Jorge Henrique também. Pela formação tática, o Morais e o Defederico também podem usar. Pelo estilo e característica de jogo, o deles chama mais a atenção do que o meu", opinou.
Apesar de ter vestido a 10 na campanha do Grêmio que terminou com o vice-campeonato da Libertadores em 2007, Tcheco fez questão de explicar que aquela situação foi diferente da atual no Timão. E não se mostrou diminuído ao abrir mão da mística camisa.
Para Tcheco, Jorge Henrique (acima) ou Danilo (abaixo) devem ficar com a 10
"A 10, para cada clube, dá uma impressão diferente. Aqui é de articulador, de quem faz jogadas magistrais, é referência. Tenho um perfil um pouco diferente dessa situação" avisou o jogador, que tem executado o papel de segundo volante nas mãos de Mano.
"Às vezes ela coube a mim, como no Grêmio, mas aqui meu posicionamento é diferente. O Mano teve esse cuidado para não confundir os torcedores e os cronistas e eu não tenho preocupação ou vaidade com números", concluiu o agora dono da 8 alvinegra.
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