A diretoria do Flamengo vai apresentar, no início da próxima semana, um protesto junto à Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) pedindo punição para a Universidad de Chile por conta dos incidentes acontecidos no Estádio Santa Laura, em Santiago, durante a vitória por 2 a 1 dos cariocas. Após a eliminação na Copa Libertadores, o rubro-negro pede ainda que o local seja interditado para jogos continentais.
"Esse estádio não pode abrigar nem jogo de Campeonato Estadual, quanto mais de Copa Libertadores. Foi vergonhoso o que aconteceu. Nunca vi nada parecido, nem mesmo quando conquistei a Copa Libertadores pelo Cruzeiro. É preciso que algo seja feito", disse o técnico Rogério Lourenço, que teve a sua entrevista coletiva interrompida várias vezes por conta de falta de condições de trabalho.
Ainda em campo os jogadores sentiram que as dificuldades de se atuar no Santa Laura são enormes. O zagueiro Ronaldo Angelim foi atingido por uma moeda, enquanto uma bola de golfe pegou em cheio no atacante Vágner Love. A revolta entre os jogadores também era imensa. "A nossa expetativa agora é que a Universidad de Chile possa ser punida. O que houve foi desrespeito, violência e falta de educação", disse Angelim.
A presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, vai procurar dirigentes de São Paulo e Internacional para que os três clubes apresentem juntos um pedido de melhoria nas condições de jogos na Copa Libertadores e a punição para os chilenos. O Tricolor paulista e o Colorado se enfrentarão nas semifinais da competição continental e podem fazer a decisão contra os chilenos caso os mesmos passem pelo Chivas Guadalajara, do México.
Caso a Conmebol não se manifeste, o Flamengo estuda inclusive enviar um dossiê para a Fifa, com tudo o que aconteceu no jogo.
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