11.6.10

Uruguai 0 x 0 França


   Foi frustrante. Ninguém foi bem na Cidade do Cabo. Jogo entre dois campeões do mundo, com desempenhos abaixo do esperado. E que terminou com um resultado mais do que justo: 0 a 0, o mais medonhos dos placares.
 
   O otimista dirá que a França jogou melhor, evoluiu em relação à derrota para a China e merecia vencer. Até poderia mesmo. Mas com Raymond Domenech, seu conservadorismo e suas manias tudo fica mais difícil. Com o jogo sob controle, mesmo que a atuação não fosse nada fenomenal, ele demorou demais a mexer. Anelka bancava o Robinson Crusoé no meio de três zagueiros uruguaios. Precisava de ajuda. Domenech chama Henry. Mas tira Anelka. Depois, finalmente, já no desespero, pôs Gignac em campo. Malouda também demorou a entrar. Para que tantos volantes? Por que tanto a insistência com Govou? Dirão que a França melhorou. Até pode ser, admito, mas prefiro bancar o chato e constatar que, com Domenech, é difícil ter esperança.

   E o Uruguai, com um ataque excelente, formado por Diego Forlan e Luis Suarez, me entra em campo com  três zagueiros, dois volantes burocráticos e um meia sem força: Ignacio Gonzalez. Só um milagre faria a bola chegar à frente, Quando Oscar Tabarez pôs Nicolás Lodeiro em campo, achei que tudo melhoraria. Mas o garoto sentiu o peso da Copa e, em 10 minutos, foi expulso. Não estava pronto para o jogo de adultos.
Não tinha muito jeito. 

   Foi 0 a 0. E lambam os beiços!


Papo de Área
Em onda de Copa 

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