Cuca sai. Muricy é favorito

   O vice-presidente de futebol do Fluminense, Alcides Antunes, oficializou a saída de Cuca do comando técnico. Enquanto o clube não decide quem será o novo comandante, o treinador da equipe de juniores, Mário Marques, assume interinamente e já dirige o treino desta terça-feira.

    Cuca foi demitido depois de comandar o treino nesta manhã. A diretoria preferiu não esperar a realização da partida de volta das oitavas de final da Copa do Brasil, contra a Portuguesa, na quinta-feira.

Logo após anunciar o desligamento de Cuca, Antunes fez questão de elogiar a postura do ex-treinador e explicou os motivos que o levaram a tomar tal decisão.

“Cuca foi o técnico que capitaneou o time naquela belíssima arrancada no fim do Campeonato Brasileiro de 2009, que nos livrou do rebaixamento. Infelizmente, não conseguiu o mesmo êxito no Campeonato Estadual”, frisou o dirigente.

Flu quer Muricy e também Riquelme

    Muricy Ramalho é um nome que ganha força nos bastidores para substituir Cuca. Muricy, atualmente sem clube, deixou o comando do Palmeiras no dia 18 de fevereiro, após derrota no Palestra Itália, por 4 a 1, para o São Caetano.

    Presidente da Unimed, patrocinadora e parceira do Fluminense, Celso Barros, esteve no domingo em São Paulo para conversar com Muricy Ramalho, que teria condicionado um eventual acordo a uma nova situação. O ex-técnico do Palmeiras e São Paulo não quis fechar com o clube carioca enquanto o mesmo mantivesse um treinador sob contrato. Com a demissão de Cuca anunciada, a chegada de Muricy à Laranjeiras não deve demorar.

    E o técnico poderá mesmo contar com um reforço tecnicamente pesado e ao mesmo tempo complicado. Riquelme segue nos planos tricolores e um acordo com o craque poderá acontecer nas próximas semanas, já que o Boca Juniors tem compromissos pelo campeonato argentino até o final de maio. Um rival na disputa pelo camisa 10 xeneize é o Flamengo, que acenou com R$ 360 mil mensais, rendimentos próximos aos que o clube paga a Vágner Love.

    Riquelme ganha perto de R$ 500 mil mensais no Boca que, em crise financeira, estaria disposto a pagar no máximo cerca de R$ 215 mil numa eventual renovação. Além disso, o meia e o artilheiro Martín Palermo estão brigados. "La 12", barra mais participativa da torcida boquense, já se manifestou a favor do recordista de gols da Bombonera. Riquelme, por sua vez, declara publicamente que não festeja tentos próximo deste grupo de hinchas. Ou seja, não há mais dinheiro, nem clima.


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